segunda-feira, 20 de julho de 2009

Participação da equipa (Porto)

Finalmente a nossa aguardada reportagem do Porto Bike Tour 2009.
Acordar às 05H00 para viajar de Abrantes até Matosinhos. E após 283kms percorridos e 02H10 depois, valeu a pena participar neste grandioso evento com 8.500 participantes.
A Ibermédia (http://www.ibermediavision.com/) foi o patrocinador exclusivo que nos permitiu (Valério e Sofia Lopes) representar a Zona 55 Bike Team no evento. Obrigado Ibermédia!

Como já é meu apanágio, não há evento que vá que escape às minhas objectivas, nem fotógrafo que lá estivesse que as consiga esconder de mim. As melhores vêm sempre parar aqui ao blog.

Dorsal ostentado por todas as bicicletas dos 8.500 participantes.

Dorsal personalizado, ostentado na roupa. A cor amarela significava VIP.
A inscrição BUS 07, determinava o número do autocarro de transporte para a partida.


Filas enormes... como diria o João Guerra. Felizmente fomos poupados a isso, uma vez que as nossas inscrições eram V.I.P.... e acreditem que faz toda a diferença! Estivemos em representação da Ibermédia, como convidados desta empresa, o que nos ficou a €0,00, acrescido dos valores gastos em portagens, combustível e refeições que totalizou cerca de €60,00.

08H35- Marginal de Matosinhos, onde estava colocada a partida. Encontro com o José Miguel (Ibermédia) para nos fazer a entrega dos dorsais e capacetes, conforme combinado.
A SKODA como um dos principais colaboradores, mostrava as novas linhas das suas "máquinas".


Camiões de reportagem da RTP e um mar de gente espalhados junto ao Lais de Guia, bar de recepção aos convidados V.I.P. e onde foram feitas as entrevistas relacionadas com a prova.

08H50 - Levantamento dos camel bak (capacidade 1,5lt) no Lais de Guia. Conteúdo: 1 bidon, 1 chave sextavada, 1 barra energética, 2 garrafas de água, 1 dorsal personalizado c/ nome, 1 t-shirt alusiva, 1 medalha alusiva, informativos diversos, 1 cartão TMN c/ €2,5, 1 bomba de ar, 1 embalagem de toalhitas de rosto, 1 esferográfica... ufa... já está. Preço das inscrições: €60,00.

Uma vez que o Bar Lais de Guia se situa junto à praia, aproveitámos para pisar a areia e "fugir" da tentação de nos apresentar-mos à Isabel Figueira (bem mais gira "in loco").
A Sofia aproveitava para ligar aos familiares a dar conta da viagem tranquila que tínhamos feito.

Aguardando a chamada para nos dirigir-mos ao autocarro (BUS 07 V.I.P.), a 100mts dali. No interior do bar pudémos saborear mini-croissants, canapés, sumos, águas, frutas...


Na companhia do José Miguel (Ibermédia), que nos deu um acompanhamento verdadeiramente VIP. Este homem é um SENHOR! Obrigado por tudo e deixo aqui para ti um grande abraço.

Para não ser acusado de me fazer às jeitosas que estavam estacionadas pelo Lais de Guia, decidi meter-me a fotógrafo à laia da "Caras". Aqui a Sofia acompanhada pelo Pedro Lima, que teve a simpatia de tirar os óculos escuros para a foto. P.S.: Pedro, peço que me desculpes a sinceridade face aos comentários que te teci acerca do filme "Contrato", é um bocado chato mas vou voltar a vê-lo... não é por ti, é pela Cláudia Vieira ;)
Sofia acompanhada pelo sempre simpático Carlos Alberto Moniz.

10 autocarros da SCTP esperavam-nos (aos VIP) para nos transportarem até... vejam só: aos 100 metros iniciais da partida.
No interior do autocarro, veio-me à memória a viagem igualmente em autocaro e fantástica que antecede a partida da prova de btt "Rota do Vento" na Sertã, que é já em Outubro. EU VOU!

3 estrelas: Carlos Alberto Moniz, o "boneco" do evento e um Agente da PSP da ciclo-patrulha que em conjunto com os restantes elementos acompanharam o enorme pelotão.

Say cheese bébés. Encheram-me (ao Valério) de beijos e mandaram-me dizer ao resto do pessoal da equipa para se roerem de inveja! Disseram: "- Azar ao jogo, sorte nos amores".
Ao chegar-mos ao local da partida, as portas dos autocarros abriram-se e... apesar das bikes estarem em número suficiente, a corrida para elas foi desenfreada e num estilo animalesco.

Depois da confusão na recolha da bike, finalmente ficávamos com todo o equipamento entregue: bicicleta Sportis e dorsal CTT.

O capacete, apesar de bonitinho, só tinha uma medida: Grande.

Ainda tive de fazer uns ajustamentos às nossas bikes. Um aperto aqui, encher rodas, apertar abraçadeiras, desdobrar pedais... nada demais para que está habituado.

O ambiente estava muito animado e a vontade de ouvir a autorização de partida era enorme. Helicópteros, pessoal de moto, gruas e pessoal a pé filmando. Nós lá íamos dizendo adeus para tudo quanto era lado, mas não aparecemos em nenhuma imagem da reportagem RTP :(

Em cima da Ponte da Arrábida, o trânsito fôra cortado num dos sentidos só para nós.

O nosso equipamento era sem dúvida o mais bonito de entre os 8.500 participantes.

As luvinhas foram, mas esquece-mo-nos de colocar o protector solar, com tanta azáfama.

Também levámos 2 bidons de líquido vitamínico e barras extra (congelados na véspera), uma vez que não sabíamos como se desenrolaria a coisa. O tempo ajudou com uma brisa fresquinha.


A Sofia já começava a dar sinais de nervosismo quando alguém anunciou no altifalante para terem cuidado com a descida perigosíssima para a afurada. A bike não dava grande segurança, se comparada com as nossas bikes pessoais dos regulares eventos btt que costuma-mos praticar.
Depois do Carlos Alberto Moniz ter cantado o Hino Nacional, lá se dava a partida.


Com todas as estradas cortadas, lá iniciámos nós o passeio ainda fazendo afinações. Ao longo de todo o caminho iam-se encontrando técnicos especializados que davam apoio mecânico.
Na tão falada descida perigosíssima para a Afurada, era mais o medo que a inclinação. O pessoal ia todo receoso, o que os impelia a atrapalharem-se e a atrapalhar os outros. Até eu, habituado às perigosas descidas próprias do btt selvagem, me vi deveras em "papos de aranhas".

Já que ninguém me fotografava, cheguei-me à frente! Há algumas centenas de metros atrás, a Sofia chegou a ser interpelada pelo repórter da RTP para uma entrevista em directo, logo no final da descida para a afurada, mas o medo de ser "atropelada" pelos restantes participantes que pudessem vir distraídos, obrigaram-na a simples olhar para a câmara dizendo somente: Olá!

Após algumas guerras com o sistema de mudanças que equipava a bicicleta (do mais básico que existe no mercado - não se pode pedir muito) disponibilizada e única autorizada para o evento.

Junto ao Rio Douro, a paisagem era magnífica.

A Sofia ía-se queixando das mudanças e das pernas, mas lá ía pedalando.

O tradicional Barco Rabelo também marcava a sua presença.

Junto aos edíficios das diversas marcas dos vinhos do porto na zona ribeirinha.

Uma das poucas zonas do percurso com calçada. Esta nem sequer foi a pior!

Já em direcção ao tabuleiro inferior da Ponte D. Luís I.

O ritmo era a velocidade de cruzeiro (+/- 10km/h). A Organização foi do melhor que já vimos.

A Sofia compensava a falta de amortecedores adequados disponiblilizados pelas nossas bikes.

Desta feita a Organização disponibilizou triciclos devidamente adaptados a deficientes motores.

Paragens tivemos de fazê-las por 3 vezes devido à corrente da bike da Sofia ter saltado.

Aqui 1 dos poucos tandem disponibilizados aos participantes pela Organização.


Ultrapassagens eram pelo meio, esquerda e direita sem quaisquer avisos.



Os elementos da PSP: "Stop, que vêm aí os elementos da Zona 55!"
A pedalada aqui era bem mais exigente... mas nos braços.


Os simpáticos participantes-animadores trajados a rigor tais como os carteiros de outros tempos.







A Sofia ía coordenando o trabalho dos carteiros ;) Pareciam os body-guard dela.



Já nos metros finais de acesso à reta da meta.
"- Mas como é possível não ter ganho isto?!?!?!"

O máiór a cruzar a linha da meta. Esta foto está no site oficial. Não é para todos!

Após o passeio dirigimo-nos novamente para o Bar Lais de Guia onde nos esperavam uns canapés, sumos, águas, croquetes, etc.


À chegada ao Bar estavam algumas dezenas de senhores, que fielmente nos recebiam as bicicletas e as parqueavam enquanto nós íamos comer qualquer coisa e refrescar a garganta trocando as experiências vividas durante o trajecto. Ganda nóia. Pelas 13H00 fizemo-nos ao caminho de volta, optando por almoçar (às 15H00) na Mealhada, um saboroso leitão.

Texto: Valério ** Fotos: Valério e Organização Porto Bike Tour.