domingo, 29 de maio de 2016

Participação da equipa (Sentieiras)

Representação a cargo de:
50km - João Valério

Mais uma vez me desloquei às Sentieiras, terra da minha avó materna, para participar neste passeio btt de amigos e para amigos, onde voltei a utilizar a minha Jorbi depois da cara lavada e após quase 1 anos sem a andar nela. Este foi também a minha última participação em eventos antes da minha viagem para realizar o Scotland Coast to Coast. Fiz um esforço adicional para estar presente, pois saí de turno às 07h00 e fui direto sem direito a ir à cama!

Este ano fui acompanhado dos sócios do Clube, Jorge Rabaça e Sofia Lopes, que me apoiaram e me ajudaram na recolha de material para reportagem, através da captação de fotografias e vídeo. O levantamento do kit de participação no secretariado foi rápido, pois chegámos cedo.

Estiveram presentes uma centena de praticantes que se distribuíram pelas 2 distâncias disponibilizadas, sendo que a distância maior foi a que arrecadou maior número de participantes, cerca de 2/3 do total. A concentração, secretariado, partida, balneários e almoço, foi este ano tudo concentrado num único espaço - o campo de futebol das Sentieiras, estando o estacionamento disponível na estrada e pinhal ali juntos.

 A partida foi dada conjuntamente para as duas distâncias. Apesar de ter estado a chover praticamente toda a semana, o certo é que à partida não chovia. O percurso iniciou-se, como é habitual, antecedido de uma volta pelo centro da aldeia e foi logo desde início a subir. Rapidamente entrámos em zona de pinhal e os primeiros quilómetros foram bastante rolante e o terreno estava sem lama.

 No final de uma rápida descida dei de caras com o Jorge Rabaça e a Sofia Lopes de lente apontada aos atletas, junto da primeira ponte que o percurso levava a passar. Até aqui sem problemas. Os mais rápidos já estavam uns escassos minutos à frente e a divisão dos percursos para as duas distintas distâncias já havia acontecido um pouco atrás.

Existiram bastantes marcações, com fitas e cal, mas a cal quase havia desaparecido por completo devido às chuvas das últimas noites, e as fitas estavam por vezes mal colocadas, ou seja, muito em cima das viragens ou demasiado curtas ou pouco visíveis, levando a enganos, o que me veio a acontecer algumas vezes, que me levou a percorrer bastantes quilómetros além do esperado. 

 Após meio percurso realizado, a seguir à segunda passagem pelo interior de Sentieiras, começaram as dificuldades. O percurso mudou radicalmente! Os estradões passaram a single tracks, a terra batida e rolante passou a lamaçal, retões passaram a ziguezagues técnicos. Resultado: transmissão em sofrimento e cansaço intenso para cumprir uns meros 25km até à meta.

 As paisagens e percurso foram fenomenais, conforme o são normalmente neste evento, para mim o mais duro dos que conheço no distrito de Santarém, mas este ano ainda mais duro que o normal devido à dificuldade em rolar neste tipo de terreno. A Organização, no sentido de nos oferecer novos e melhores singles, abriu diversos caminhos mas a chuva que caiu ao longo da semana empapou de tal forma o piso que se tornou praticamente impossível de rolar, o que foi lamentável, pois com o piso seco teria sido uma verdadeira loucura percorrer estes trilhos.

 O chão parecia ter íman, atraindo a bicicleta para baixo, parecendo ter multiplicado a força da gravidade por 3. Ainda tive a infelicidade de cair umas 4 e 5 vezes, o que não me é normal acontecer, chegando mesmo a fazer um entorse num dos pés por não haver conseguido desencaixar o sapato devido à muita lama que se havia juntado no pedal.

Com regularidade, mais do que desejava, vi-me na obrigação de desmontar e carregar a bicicleta, pois o chão estava de tal modo escorregadio e perigoso, que ninguém conseguia sequer tentar subir montado em muitas partes do percurso, como na zona desta foto, onde eram autênticos degraus de rocha e pedra. Noutras ocasiões, a existência de paletes (sem rede) derivado à enorme inclinação e por se encontrarem ensopadas de água, não permitiam subir nem sequer a pé, tendo de nos agarrar a raízes, paus ou ajuda de outros participantes.

No final da distância total percorrida e ao chegar à meta, vi alguns participantes que haviam participado na minha prova, mas que de forma estranha lá ali se encontravam... e classificados. Até me dava ânsias olhar para a transmissão da minha Jorbi. Completamente suja, e que trabalho me deu conseguir chegar ao final toda desafinada! 

O almoço foi o ponto alto do convívio, onde nos foi servido arroz com feijão e carne grelhada, tudo bem regado e para terminar sobremesas diversas, tudo isto passível de repetição para quem o desejou. Este ano vim um pouco decepcionado com a minha participação e o evento em especial, pelo mau piso encontrado, pelas dificuldades que tive na minha Jorbi na transmissão e no aperto de selim que partiu logo após 200 metros da partida e pelo cansaço, pois participei com uma direta em cima. Espero poder voltar no próximo ano e que a Organização e nós tenhamos mais sorte.


CLASSIFICAÇÕES GERAIS
01.º - 02:18:52 - Nuno Inácio (individual)
02.º - 02:21:38 - Alexandre Macedo (TGV Tomarense/BTT 100Stress)
03.º - 02:22:55 - Fernando Raposo (Fernando Raposo Materiais de Construção Ld.ª)
25.º - 03:50:35 - João Valério (Clube de BTT Zona 55)
33.º - 04:26:00 - Último

ÁLBUNS FOTOGRÁFICOS

Resumo em vídeo da 6.ª Rota das Pontes e Açudes 2016.

Créditos à reportagem
Texto: João Valério
Fotos: Jorge Rabaça, Sofia Lopes
Vídeo: Zona 55

domingo, 22 de maio de 2016

Participação da Equipa (Fátima)

Representação a cargo de:
62km - Carlos António, Rui Almeida

Chegámos cerca das 08H15 ao local da concentração, o que se viria a verificar que seria algo tarde, pois quando estávamos a chegar já muitos atletas se encontravam a iniciar a marcha.

Uma manhã algo esquisita, com algum frio e muito nevoeiro.

Quando nos encontrávamos a tirar a nossa primeira foto apareceram os amigos dos Trilhos Sem Fim, que após uma pequena conversa seguiram o destino.




Aqui começava o meu Calvário (não só o meu!!!!!!!!!!).




Aqui ainda na companhia de vários colegas do pedal, pois mais à frente viríamos a rolar quase sempre sozinhos, pois havia a separação das 3 distâncias.








Aqui já a rolar sozinhos, depois de ter passado a zona do "Bairro", entrámos num single que ainda não conhecíamos, mas bem agradável de fazer, até eu gostei de fazer heheheheheheheh.






Chegámos aos Moinhos da Pena, sitio já nosso conhecido.


O cansaço já se fazia sentir, mas seria só o começo.


Como não havia ninguém para tirar fotos dos dois, recorremos à foto montagem para podermos aparecer os dois lado-a-lado.

Agora sim começam os singles a sério, nossos já bem conhecidos singles dos "SuperFrescos", estes algo perigosos, pois encontravam-se escorregadios.



E molhados......................

Até foi preciso tirar os sapatos, para não ter que fazer o resto com os pés molhados.

E também para dar um pouco de descanso à "burra".




 Hihihihi tanta ponte, estávamos bem confusos, sem saber para onde seguir.


Chegamos à zona da cascata, bem bonita por sinal.








Já várias vezes que aqui passamos sem ver a água, desta vez estava vem cheínha, até deu para tirar umas fotos e até convidava a uns belos mergulhos, mas estava fria.






Também tem direito a uma foto, não somos só nós.


 O raio da árvore não queria sair do caminho hihihihihihihi.



Como estava a chegar a hora do almoço, ainda tentámos esperar por um javali, mas ele não apareceu e resolvemos seguir viagem.

Sempre deu para descansar um pouco.

A coisa não se avizinhava fácil.

Mas lá fomos.

E conseguimos chegar lá ao cimo (Castelo de Ourém).




A partir de aqui a coisa seria mais fácil, pois abastecemos os bidons de água bem fresquinha, só depois fomos informados que a mesma vinha de um sítio algo estranho, mas o mesmo já estava cheio e ela estava a saber bem, lá serviu.

Agora era sempre a descer até à subida final para Fátima.

Ai está ela lá ao fundo, já não era sem tempo.



Apesar de ser já algo tarde, ainda houve tempo para pedir a um peregrino para nos tirar umas fotos.

Peregrino este que viria a chamar um nome bem simpático ao Almeida, mas eu não digo o que foi, hihihihihi.


E tirámos uma foto no mesmo local da primeira para verem a diferença da partida, para a chegada.




E finalmente chegamos ao final com 65 quilómetros feitos, cerca das 15H00 e lá fomos nós arrumar as "Burras", pois já não era cedo e ainda tínhamos de fazer a viagem para o Entroncamento, onde seria servido o merecido Almoço.


Créditos à reportagem
Texto: Carlos António
Fotos: Carlos António e Rui Almeida