GRANDE ROTA DO CÔA 2017 - ALMEIDA
Representação a cargo de:
200km - Rui Almeida e Carlos António
200km - Rui Almeida e Carlos António
Pela segunda vez, o Clube de BTT Zona 55, participou na travessia da Grande Rota do Côa (2017) organização de João Marujo, tendo sido representado este ano pelo Rui Almeida e Carlos António.
Esta travessia teve uma extensão de 200km, com cerca de 4000m de acumulado (+) e de 4792m (-), efectuados em três dias, com cerca de 40 btttistas a iniciar o evento.
Dia 15 (véspera do evento):
- Pelas 19H00, chegámos à Casa da Juventude de Almeida, local onde iríamos pernoitar, onde conhecemos logo alguns companheiros que iriam pedalar connosco durante a travessia e que nos fizeram companhia durante o jantar, no restaurante "A Muralha" (boa referência - naco de vitela).
Dia 16 (1.ª etapa)
- Depois de uma noite de descanso, apesar de temperaturas muito elevadas, preparámos-nos para o primeiro dia, com grande expectativa do que iríamos encontrar e vontade de conhecer durante estes 68 km;
Pelas 06H00 da manhã, pequeno almoço tomado, estava na hora de arrumar as bikes nas carrinhas, para que as mesmas nos seguissem à retaguarda do autocarro, até à nascente do Côa.
Por volta das 08H15, chegámos à zona da nascente.
Preparámos-nos e subimos até à mesma, para a foto da praxe.
Pelas 08H30 da manhã, hora de pedalar.
A desfrutar pela Serra, à procura do Lince.
Encontrei um Lince! |
Belíssima paisagem natural. |
A isto, chama-se pedalar ao som da natureza. |
Castelo do Sabugal, já a aproximar-se da hora de almoço, mas ainda nos encontrávamos afastados do local onde iríamos tomar essa excelente refeição.
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A temperatura estava elevadíssima, tivemos de nos refrescar um pouco, apreciando o leito do Rio Côa
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Pelas 14H00 chegámos à Quinta do Refugio do Campo, onde após chegarem todos os atletas, fomos almoçar.
Enquanto esperámos, demos um mergulho nesta piscina...
... com serviço de bebidas.
Grelhada mista e massas. |
Dia 17 (1.ª etapa)
A 2.ª etapa da travessia, começou no mesmo local onde tínhamos terminado no dia anterior, só que no centro da aldeia, junto do sitio onde tinham ficado guardado as nossas bikes.
Depois de tomarmos o café matinal, foi sempre a descer até chegarmos ao rio e depois a rolar junto do mesmo.
Uma ponte muito fixe.
Pelo caminho passámos por um forno, que não passou despercebido, pois em vez de fazer crescer o pão, fez crescer uma grande árvore.
O C. António a apreciar o auto estrada de pedra e técnica que já tinha percorrido(a subir), e a continuação que teria de fazer.
Depois da subida, encontramos o trânsito um pouco engarrafado, pois estava a haver outro evento desportivo...
... pelo que tivemos de esperar um pouco e só depois podemos seguir
Assim chegámos ao 1.ª abastecimento da etapa, onde após concentrar-nos e alimentar-nos seguimos destino.
O abastecimento foi junto ao Rio Côa, por baixo da A23 (Guarda/Espanha)
- Após este abastecimento tivemos de voltar a subir, com as temperatura a dificultar-nos, pois já estavam muito elevadas (isto é, pensava eu que estavam elevados, tendo em conta o que iríamos apanhar, até estava fresco).
- Até aquele momento ainda não tínhamos tido problemas mecânicos, mas o C. António ao fazer aquelas subidas com toda a força bruta, o pedal não aguentou e acabou por partir-se...
... não deixando o mesmo de fazer aquela ponte estreita, pois só do lado de cá havia maneira de resolver aquele problema...
... faltavam cerca de 4 km para a cidade de Almeida, e um companheiro residente naquele local, prontificou-se a levá-lo à sua residência, para arranjar o pedal.
Já no Centro Histórico de Almeida, depois de 2 km sempre a subir cheguei ao 2.º abastecimento do dia, onde aguardei a chegada do C. António.
Naquele local voltei a juntar-me com o outro elementos da equipa, abastecemos e juntamente com outros elementos voltámos ao pedal.
Faltavam 25 km para o final da etapa, mas os mesmos foram complicados, pois as subidas eram compridas e técnicas, os trilhos rolavam afastados do rio, a vegetação era baixa sem sombras com um sol escaldante e as temperaturas marcavam no GPS 50ºC.
Ao chegar à aldeia das Cinco Vilas, encontrámos uma fonte com uma pia para o gado beber água, que transformámos numa piscina, pois tínhamos necessidade de nos refrescarmos para baixar a temperatura.
O C. António e o Adão também a refrescarem-se, pois tínhamos de continuar para dar a vez aos outros.
Apesar deste local e aquele banho ter-nos sabido muito bem, também foi aqui que o C. António teve um acidente.
Assim, deixamos aqui um alerta a todos os bttistas, pois nós por vezes usamos estes locais e não tomamos atenção a alguns aspectos. Neste caso, entrámos para dentro da pia e não vimos que estavam vidros partidos, que acabaram por fazer um golpe no pé do nosso atleta.
Mas com grande destreza do atleta (C. António) !?!?!?!?!? a ajuda de duas senhoras da aldeia que nos deram compressas, e o socorro prestado pelo nosso amigo Luís Cordeiro dos Lobos do Pedal - Dom Pipas, voltámos a pedalar, pois estávamos ali para isso.
Após mais alguns km, chegámos a um pequeno oásis, uma barragem com a água a passar por cima da mesma, local onde todos os atletas foram parando para descansar, mergulhar e nadar um pouco, pois só faltava 7 km, dos quais 4 eram a subir.
Foto da praxe, pois foi naquele local que foi recolhida a foto para o dorsal 2017.
Track de GPS da 2.ª etapa - clique
Pelas 15H55 chegámos à Quinta Nova, ao empreendimento turístico - Turismo Rural Encostas do Côa.
Este alojamento é excelente, com muito boas condições, quartos marcados com nomes de plantas e um anexo, denominado " casa da árvore".
Foi nestas instalações que pernoitámos, pelo que era altura de descansar e confraternizar até à hora do jantar.
Um bom banho de piscina
Pelas 20H00, já depois de terem chegado todos os atletas, foi-nos servido um excelente jantar, assim continuávamos como até aquele momento, sem nada a apontar, pois estava tudo excelente.
Dia 18 (3.ª etapa)
Pelas 05H00, estavam todos levantados a tomar o pequeno almoço (tinha sido decidido entre todos, antecipar a hora de levantar, devido às altas temperaturas que faziam).
Pelas 06H00, já estávamos todos a sair, para aproveitar o fresco matinal.
O C. António a dar-lhe ... a esta descida, para ele é "papinha" !!!! mas ele não gosta de papa.
Uma bonita paisagem a descer junto ao antigo leito do rio Coa - pois segundo me dizerem o mesmo foi desviado naquele local.
Agora vinha daquelas subidas que nunca mais acabam.
É pedalar, olhar para baixo e esperar que as rodas rolem até ao cimo.
Já no cimo, encontrámos o nosso amigo pastor, que nos deu a honra de tirar uma foto connosco e com as suas atletas fornecedoras de lã.
Abastecimento livre, mas só para bons trepadores, aqui com o Daniel Adão a demonstrar a sua técnica na apanha de figos.
Muito deliciosos, e eu até não ligo muito a este fruto.
O 1.º abastecimento da 3.ª etapa foi na localidade de Cidadelhe, muito bom com bebidas frescas, fruta e pão caseiro.
Nesta localidade, eu (R. Almeida) ribatejano a mostrar como se monta a cavalo...
... e o C. António, um ribatejano da Beira Baixa, a fazer uma pega de caras.
Entrada da reserva da Faia Brava - uma reserva natural privada.
Depois de alguns kms a pedalar na reserva, e a aproximar-se da hora da missa, lá conseguimos chegar a tempo.
Um dos atletas mais novos a participar na GR, descendente da bonita família Santos, brindou-nos com uma missa em plena reserva natural, onde nem faltou o oratório (com a sua mãe um pouco envergonhada, pois o sermão do dia era muito moderno e original).
Depois da missa, um pouco de passeio pedestre, pois iam todos a pensar nas palavras do padre, e que ninguém tomou atenção ao GPS, pelo que saímos todos do trilho.
Nesta fase da etapa, depois de uma dura e cumprida subida, estávamos a cerca de 5 km do fim da etapa e da travessia (Museu e Parque Arqueológico do Vale do Côa ).
Grande descida, rápida mas com muita terra solta.Esta é a subida mítica desta etapa... ... nunca mais acabava!
Pelas 12H55 terminámos a 3.ª etapa e a travessia da Grande Rota do Côa 2017.
Foz do Rio Douro com o Rio Côa. Imagem do relive da 3.ª etapa (Mário Dantas) Track de GPS da 3.ª Etapa Este foi o resultado do único acidente que sofremos (quer dizer o C. António pois o pé é dele). Hora de repor líquidos (umas imperiais), enquanto aguardávamos a chegada dos restantes atletas. Almoço final em Foz Côa, no restaurante " Côa Museu". |
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