domingo, 28 de março de 2010

Participação da equipa (Sardoal)

Participantes (60kms):
João Valério (dorsal n.º 142) e Filipe Rodrigues (dorsal n.º 143).
Patrocinadores: PrimeiraLinha / JTT

1.º - Ricardo Pereira (CNTN/Aktive Team) - 01H40m04s (17,888km/h)
15.º - Luís Marques (Primeira Linha) - 02H02m42s (14,870km/h)
18.º - Manuel Maia (Primeira Linha) - 02H04m28s (14,488km/h)
68.º - Nuno Carpinteiro (Primeira Linha) - 02H32m45s (11,784km/h)
104.º - João Betes (Primeira Linha) - 02H48m53s (10,788km/h)
273.º - Último - 04H32m32s (8,387km/h)

1.º - Nuno Inácio (individual) - 02H43m00s (22,088km/h)
74.º - João Valério (Zona55/PrimeiraLinha/JTT) - 04H11m00s (14,843km/h)
75.º - Filipe Rodrigues (Zona55/PrimeiraLinha/JTT) 04H11m00s (14,843km/h)
106.º - Último - 04H53m00s (12,287km/h)


Como bom anfitrião que se preze, o BTT Sardoal tinha a mesa posta junto ao Secretariado, com alguns miminhos... que nós nem chegámos a provar.


Nem vimos esta surpresa porque como residimos perto fomos levantar os dorsais no anterior à prova.


A 3.ª Maratona do Sardoal reuniu aproximadamente 4 centenas de participantes.


As 2 últimas semanas de treino haviam deixado os nossos atletas confiantes em conseguir uma boa classificação.


Existiu uma pré-partida com arranque de junto à Escola onde se encontrava o Secretariado, a zona de banhos e também de almoço. Daqui iríamos arrancar para um curto aquecimento até ao Largo da Câmara Municipal de Sardoal, onde se encontrava a Partida oficial.


O José Tereso demonstrava como utilizar o frasquinho de líquido colorido que se encontrava distribuído no kit de inscrição, a que nós infelizmente não tivemos direito por esquecimento de alguém.


Já colocados junto à Partida, a animação era grande e ouviam-se as últimas instruções acerca dos trilhos.

Cumpriu-se 1 minuto de silêncio em memória do falecido Jorge Cavaleiro, vítima de ataque cardiovascular na Maratona do Centro há exactamente uma semana atrás (ver notícia).


Como resultado da última experiência realizada na Maratona do Centro em que o João Valério e o David Gonçalves decidiram efectuar toda a prova em apoio mútuo, também aqui foi aplicada a estratégia, desta vez com as tarefas divididas, em que o transporte de ferramentas ficou a cargo do Filipe Rodrigues e o transporte de abastecimentos sólidos e líquidos ficou a cargo do Valério, o que evitaria quaisquer paragens nas ZA's.



O arranque foi bastante rápido, tendo sido a partida partilhada pelos participantes em ambas as distâncias de 30kms e 60kms. Os 30kms viriam a revelar-se 38kms e os 60kms viriam a ser 62kms.


Após cerca de 3kms percorridos, os nossos atletas já se encontravam bem colocados, no grupo da frente composto por cerca de 25/30 atletas, com algumas subidas e início de descida um pouco técnica.



O Filipe era seguido de perto pelo Luís Marques (Primeira Linha).


Ainda não havíamos atingido o km5 quando o Filipe grita "FURO"! O pneu traseiro estava realmente meio-vazio. O Filipe hesitava entre encher o pneu ou mudar a câmara de ar...


A fim de evitar futuras paragens desnecessárias, o Valério optou por aconselhar a substituição da câmara de ar. A que se retirou foi entregue ao homem de apoio aos comandos do quad que fechava o enorme pelotão. O tempo que aqui perdemos rondou aproximadamente os 15 minutos e levou-nos toda a "pica" que trazíamos.


A partir dos 5 kms de prova tentámos recuperar o máximo de lugares que perdêramos, mas a tarefa seria difícil.



Filipe e Valério revezava-se agora na função de lebre, por forma a recuperar o tempo perdido.


Pelo caminho outros atletas iam partilhando o mesmo azar do Filipe.



Algumas quedas também tiveram lugar, mas nenhuma grave, segundo as informações que chegaram até nós.


E novamente furos...


Os nossos atletas iam passando as ZA's sem efectuar paragens, valendo-se da sua entre-ajuda.

Aproximação à última zona de abastecimento, a cerca de 10kms para o final. A escassas centenas de metros antes havíamos tido outro percalço, o Valério, devido à "secura" da corrente, havia-a partido! Mais uma vez perderam-se preciosos minutos, apesar de terem sido menos que anteriormente.


Chegámos agora a uma zona bastante técnica, em que progredimos por uma linha de água e dentro de um túnel.





Já nos encontrávamos próximos à zona de meta com o sentido de dever cumprido, quando nos encaminharam para mais 5kms de puro btt num misto de asfalto, single-tracks e subidas de empedrado.




Realmente por esta altura já estava "tudo tratado" a nível de classificações, mas como não somos de desistir, fizemos das tripas coração e com o Filipe a comandar lá buscámos mais forças.


Passagem do amigo Nuno Inácio, a escassas centenas de metros de vencer a Maratona.


Nuno Carpinteiro, João Betes e Manuel Maia, do grupo Primeira Linha.



Após lavagem das bikes, situação menos boa da Organização com somente 2 mangueiras com pouca pressão, seguiu-se um retemperante banho quente sem grandes confusões e o almoço.



Os nossos atletas na fila para o almoço, algo extensa mas muito rápida por sinal.


O almoço foi composto pelo já tradicional porco no espeto, com arroz feijão e salada, bem regados com imperial... ou sumo para os menos habituados ou em tratamento médico ;)



Em balanço final damos uma nota de 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10, porque sendo 10 o que daríamos no próximo ano? Adorámos os trilhos duros qb, que são o ex-libris das Maratonas do BTT Sardoal. Parabéns aos muito esforçados organizadores e colaboradores. Abraço especial aos amigos Zé Tereso e Bernard.


Reportagem- Textos: Valério / Fotos: Valério, João Betes, Pinheiro de Abrantes, BTT Sardoal, ABTFoto, Golfinhos do Sado