domingo, 30 de março de 2014

Participação da equipa (Rio Maior)

Representação a cargo de:
40km - Pedro Silva
70km - João Guerra e David Gonçalves

Mais um ano que voltámos a rumar a Rio Maior para a tradicional Maratona, sempre que bastantes participantes e muito bem organizada. Desta vez estivemos presentes três elementos da equipa, abarcando as duas distâncias disponibilizadas.


Tanto a partida como a chegada tiveram lugar junto do categorizado Complexo Desportivo de Rio Maior. Estiveram presentes aproximadamente cerca de 300 atletas divididos entre a Meia Maratona e a Maratona.


Boa logística e organização na partida e chegada. Notava-se claramente que estávamos a lidar com pessoal quase profissional, com leitor óptico electrónico de código de barras na chegada. A partida teve inicio sensivelmente ás 09H10 e com a partida, chegou  a chuva e o frio, começamos a toque de água. Largada rápida aumentando a dificuldades á medida do tempo e dos kms.


 Quando entrámos na serra, entrou-se mais uma vez na dureza. Subida brutal até aos moinhos eólicos.


 A pista pareceu estar sempre muito bem marcada.



Lá em cima foi interessante,percorremos a crista da serra.Tivemos um estrandão em maquedame ao lado das torres eólicas, de mais de 7 kms, estava a ver que aquela estrada nunca mais acabava, era sempre a rolar de talega aviada.


Depois vieram as descidas técnicas, com pedra, mas o pior foi as zonas de lama e barro, as pessoas que assistiam avisavam os atletas para ter cuidado. Parecia manteiga... uma ligeira travagem que fosse era queda certa! Houve muitas, então no que me toca, vai lá, vai...


O João Guerra começou bem, mas perdeu algum folgo, sobretudo porque teve uma avaria num travão, mas chegou em força.

O Pedro Silva teve a companhia do irmão e do primo do João Guerra. Fizeram uma Meia Maratona dentro do espectável. Queixaram-se da dureza, sobretudo da lama e do terreno escorregadio que os levou ao chão algumas vezes.




Quanto ao "je", fui de trás para a frente a "ganir", quedas não sei quantas... mas uma (a da foto) marcou-me um joelho, já noutra também num eucaliptal em que o trilhho era só barro, fiquei abraçado a um eucalipto. Até gemi!...



 No final consegui o lugar mais alto do pódio no meu escalão, arrecadando o 1.º lugar em Master C.


Na chegada, a lama não dava p'ra ver a cor das bicicletas. Foi lavagem à mangueirada.

O melhor foi sem dúvida o almoço, nas tasquinhas de Rio de Maior, p'ró ano é prova de eleição.

Álbuns Fotográficos
4U2D
Associação de Teira e Casal da Velha

CLASSIFICAÇÕES GERAIS
01.º - 02:41:09 - Cesário Filipe (Bike Clinic)
02.º - 02:50:28 - Filipe Afonso (Róódinhas/Santos Silva)
03.º - 02:50:36 - Mário Frazão (MF Caleiras)
18.º - 03:25:11 - David Gonçalves (Zona 55/O Praticante)
26.º - 03:43:59 - João Guerra (Zona 55/O Praticante)
40.º - 04:44:30 - Último

Master C
1.º - 03:25:11 - David Gonçalves (Zona 55/O Praticante)
2.º - 03:53:41 - Isidro Silva (individual)
3.º - 04:22:33 - João Marta (B. V. Rio Maior)

Marter B
01.º - 02:50:36 - Mário Frazão (MF Caleiras)
02.º - 03:08:53 - Pedro Madeira (Róódinhas/Santos Silva)
03.º - 03:09:00 - Hugo Pereira (individual)
07.º - 03:43:59 - João Guerra (Zona 55/O Praticante)
12.º - 04:22:21 - Último

001.º - 01:34:30 - Ângelo Vieira (Róódinhas/Santos Silva)
002.º - 01:35:23 - Guilherme Lopes (Casais Lagartos Bike Team)
003.º - 01:35:31 - Luiz Cardoso (Assoc. 20km Almeirim)
195.º - 03:08:43 - Pedro Silva (Zona 55/O Praticante)
271.º - 04:30:37 - Último

Master B
001.º - 01:35:23 - Guilherme Lopes (Casais Lagartos Bike Team)
002.º - 01:38:20 - Gil Azóia (Róódinhas/Santos Silva)
003.º - 01:47:06 - José Cadaveira (BTTeimosos/ACR Campo)
049.º - 03:08:43 - Pedro Silva (Zona 55/O Praticante)
075.º - 04:28:48 - Último

Rescaldo-video do evento.

Créditos à reportagem:
Texto: David Gonçalves
Fotos: 4U2D
Vídeo: Zona 55

Participação da equipa (Assentis)

Representação a cargo de:
35km (distância única)
Luís Cancela, João Valério, Carlos António e Rui Almeida

O secretariado do passeio foi no local da foto e quanto à agilidade do mesmo não me poderei pronunciar, pois os nossos kits foram levantados no dia anterior pelo companheiro de equipa Luís Cancela, o que nos permitiu chegar apenas a 15 minutos da hora prevista para a partida.

Um passeio que havia sido preparado na expectativa de tentar alcançar as 150 inscrições, saltou inesperadamente e a mais de uma semana de se realizar, para as 380 inscrições, o que levou a Organização (Superfrescos BTT Team) a fazer alguns jogos de cintura para conseguir manter a qualidade dos serviços prestados, tendo tomado entre outras decisões, encerrar as pré-inscrições e, se não o fizessem, sabe-se lá quantos mais teriam aparecido... 

A zona destinada ao parqueamento já estava repleta quando chegámos, apesar de ainda haver muito espaço livre, tal não dava para ser utilizado devido ao mau aproveitamento feito pelos primeiros a chegar. Neste ponto, fica desde já a experiência e o conselho para a próxima edição: coloquem alguém a ajudar o pessoal a estacionar, por forma caberem mais carros.

Vivia-se grande agitação na comprida manga destinada a acolher o extenso pelotão. A rápida enchente da manga e a não existência de limitadores de manga ao longo de todo o seu enorme comprimento levou os elementos do staff responsáveis pela tarefa, a terem de se deslocar no interior do pelotão e da frente para trás para conseguirem avançar e fixar o controlo "0" bem mais lá para trás do que o previsto. Ao mesmo tempo iam-se prolongando as barreiras da manga, utilizando para tal fita e até carros, à boa maneira do português (desenrascado).

O Luís Cancela passou por alguns momentos de stress, quando ao pegar na sua bike se deparou com a roda da frente vazia. Após encher o pneu, voltou a vazar, tendo optido por meter uma câmara de ar no tubeless. Mas o pior foi conseguir encontrar quem emprestasse um alicate para desapertar a válvula tubeless, o que passados alguns minutos a correr com a roda de um lado para o outro, lá conseguiu. Sorte a partida ter atrasado! Este abre-olhos serve para todos aqueles que não preparam o material que vão utilizar na véspera.

Quanto a estas três figuras da foto, nada parecia falhar. Aproveitámos o tempo para desde logo fazer umas filmagens e ir cumprimentando o pessoal conhecido destas andanças. 

A Organização contactou-nos antecipadamente a algumas semanas do evento, no sentido de realizarmos uma parceria de divulgação, o que de imediato aceitámos, pelo que disponibilizámos algumas dezenas de revistas para distribuição entre os inscritos, levámos uma GoPro e a cereja será um artigo de reportagem na próxima edição da revista desportiva "O Praticante" - edição n.º 54 - a sair por estes dias.

Apesar de ter chovido durante toda a semana e também nas semanas antes, a manhã estava boa, apesar do sol não ter aparecido, porém o céu estava carregado de nuvens e previa-se que não deveríamos conseguir terminar o percurso sem sermos regados.

Entre os presentes encontrava-se o Luís Pinto (está voltado para trás a ouvir a conversa...), uma presença assídua no nosso evento Rota dos Castelos, que também transportava uma GoPro, por isso foi logo ali acordada uma troca dos ficheiros vídeo que fossem recolhidos, o que se viria a revelar uma óptima parceria, senão vejam o resultado do nosso vídeo no final deste post.


A partida foi dada com mais de 10 minutos de atraso e neste caso, ainda que aconteceu, pois permitiu que as muitas dezenas de inscritos/participantes mais atrasados pudessem integrar o pelotão a tempo. No final acabámos por perfazer o bonito número de 370 participantes - nada mau para uma 1.ª edição!

O Luís Cancela desde logo se colocou na cabeça do pelotão, permitindo-lhe um arranque mais rápido e chegar mais solto ao primeiro single track, colocado logo ao km4.

Eu (João Valério) parti em ritmo mais ponderado, na companhia do Rui Almeida e do Carlos António, mesmo no centro de toda a confusão de bicicletas e cores.




Outro facto que nos deixou de "cara à banda" foi a larga existência de fotógrafos colocados ao longo do percurso, em alguns dos casos em zonas muito boas para captação.

O pelotão era tão extenso que o troço com algumas centenas de metros em asfalto e a subir, não foram suficientes para separar tanta gente, entrando à molhada na primeira zona de terra batida, também em subida, mas correu bem e sem sobressaltos de maior.

Os primeiros kms tiveram algumas nuances entre terra e asfalto, trilho estreito e estrada larga, permitindo assim soltar mais facilmente este enorme "enxame de bêtetistas".


Finalmente chegados ao primeiro ST confirmaram-se os receios de muitos: entupiu! Grande fila se formou então por escassos minutos.

Começámos por ser brindados com alguns drops, situação que se repetiu diversas outras vezes ao longo do percurso para gáudio de muitos, eu incluído.

Face à quantidade de participantes, a concorrência foi tremenda em muitos aspectos, até mesmo na captação de vídeos, pois viu-se muita gente a transportar cameras, o que já começa a ser regular nos eventos btt, pena é que depois só alguns trabalhos vêm a ser publicados e/ou divulgados.


O Rui Almeida e o Carlos António optaram por realizar todo o percurso na companhia um do outro. Quanto a mim, com o objectivo de curtir os trilhos da melhor maneira, decidi impor um ritmo mais elevado para me desenvencilhar de tanta gente.


Após pouco mais de 1 hora de prova, deu em chover e também começámos a encontrar os primeiros lamaçais, que à medida que o pessoal da frente ia passando, complicava-se cada vez mais a passagem a quem seguia atrás. 


Os abastecimentos (2) estiveram impecavelmente bem localizados, com ofertas interessantes, de qualidade e em quantidade. Um deles foi servido numas instalações telhadas, abrigando os participantes da chuva.


A proximidade de Assentis aos famosos Moinhos da Pena, permitiu levar os participantes a passar junto deles, o que é sempre um momento memorável, mesmo para quem já conhece a zona, mas a subida que os antecipou foi dura pela sua inclinação e técnica e não foram muitos os que se puderam gabar de a ter feito sem apear.

Mais à frente fomos brindados com algumas das melhores obra-primas desta Organização, quando finalmente pudemos ver in loco as passagens e pontes em madeira anunciadas e divulgadas antecipadamente nos diversos spots online utilizados para a divulgação.

Pudemos assistir e confirmar o excelente trabalho levado a cabo pela equipa Superfresco BTT Team, na abertura, limpeza e construção de trilhos propositadamente para este evento btt.


A cereja no topo do bolo a nível de engenharia aplicada ao longo do percurso, foi talvez esta bonita e estável ponte construída toda ela em madeira, sobre um bonito ribeiro onde existe uma pequena cascata.





Cada um passou como quis...


Aproveitei ao máximo o ritmo descontraído com que a maioria dos participantes encararam este passeio, parando variadíssimas vezes e escolhendo os melhores locais possíveis para captação de vídeos.


Mais uma ponte, desta feita em metal, a existir algum cuidado face a encontrar-se molhada e escorregadia.





Mais um lugar inolvidável. Ao que ouvi dizer, nem durante todo o ano temos o privilégio de ver estas bonitas cascatas.


Os últimos 5km foram quase todos eles rolados em single track, enrolados no meio da mata e por entre rochas, numa zona também bastante bonita, terminando igualmente em ST junto ao campo de futebol de Assentis.

Mesmo junto à chegada estava montado o dispositivo de lavagem de bikes, com diversas torneiras/mangueiras disponíveis em simultâneo, o que proporcionou a uma maior rapidez. Já os balneários, fizeram sofrer alguns quando a água quente faltou (esquentadores e garrafas de gás), mas logo que os elementos do staff foram informados, repuseram a situação.

Ali ao lado não havia descanso na preparação do almoço, pois era preciso quase uma vara de porcos para dar de comer a tanta gente.


As instalações preparadas para servir as refeições também foram adequadas para o efeito. Muita gente a trabalhar em prole da Organização permitiu uma boa fluência de pessoas. As diversas (3) mesas sobrecompridas serviram na perfeição para albergar tanta gente.


O bonito aspecto do menu do almoço: sopa da peda, pão, batata frita, arroz de cenoura e porco no espeto.

A nossa representação, à excepção do fotógrafo (Rui Almeida). Este ano, o nosso elemento Luís Cancela a mostrar-se mais com as nossas cores.

Só foi pena não ter-mos encontrado onde beber café. Será que havia? Aproveitamos já para nos despedirmos até uma próxima reportagem, mas não sem antes dar-mos aqui os PARABÉNS à Organização pelo excelente evento que apresentou aos participantes, que por certo não defraudou ninguém dos presentes e tenham cuidado que na 2.ª edição arriscam-se a invadir Assentis de bêtetistas. Este passeio chegou mesmo a ser comparado por muitos com a Maratona de Tábua, tal foi o sucesso alcançado.

CLASSIFICAÇÃO GERAL
001.º - 01:46:53 - Luís Martins (Marrazes/Brejinho/Jocificina)
002.º - 01:53:02 - Ricardo Dias (ABC Caxarias)
003.º - 01:53:11 - Fábio Nunes (Falcões BTT)
007.º - 02:03:07 - Luís Cancela (Zona 55/O Praticante)
085.º - 02:57:17 - João Valério (Zona 55/O Praticante)
142.º - 03:26:27 - Carlos António (Zona 55/O Praticante)
143.º - 03:26:32 - Rui Almeida (Zona 55/O Praticante)
307.º - 05:17:57 - Último
Desistências e não comparências: 63

Álbuns fotográficos


Créditos à reportagem:
Texto: João Valério
Fotos: BTT Os Tuaregues, Fanny Dias, Luís Pinto, JK's Photografy, Nuno Matos, Sandrine Aquino, Sérgio Rodrigues, Urbina Varela, Zona 55 (Rui Almeida)
Vídeo: Zona 55