sábado, 26 de maio de 2018

Participação da equipa (Alvalade)

Representação da equipa a cargo de:
70 km - Rui Almeida

R. Almeida, Rui Marques e Luís Costa
Pela 2.º vez o nosso clube representou-se neste mítico raid Alvalade-Porto Côvo, não sendo possível com mais sócios, sendo acompanhado por dois amigos Rui Marques e Luís Costa.
Como participámos nos 70 km (Alvalade- Porto Covo, tivemos a companhia de mais um amigo, Rafael Marques, que fez a gentileza de nos ir buscar a Porto Côvo.


O dia estava excelente para a prática da modalidade, e o calor humano era imenso, com cerca de 3000 atletas a pedalar, só pelo prazer de o fazer, sem competição, tratando-se de um evento de BTT de convívio entre todos, pedalando em direcção ao mar.
Entrega dos kitt, muito bem organizada e rápida
Evento quase todo em terra batida, passando por várias localidade, sempre com público presente a apoiar os atletas
Apesar de não haver competição, os atletas a dar o seu máxima, notando-se algum desgaste físico

No cimo da serra, com bonitas paisagens




Zona de abastecimento emblemática, aos 40 km, junto da barragem, uma grande extensão de mesas, com bifanas e outros produtos (fruta, bebidas)

Chegada a Porto Côvo, com satisfação, e todos muito bronzeados de pó, que nos veio a alimentar todo o percurso
A 19.º edição do Alvalade - Porto Côvo e toda a sua organização, está mais uma vez de parabéns pela organização deste evento de sucesso, que tem como objetivo de levar os bttistas a pedalar em harmonia, convívio e entre-ajuda entre si. 

Video do evento - BTT-TV - Clique


Créditos à reportagem
Texto Fotos: Rui Almeida
Video: BTT- TV

domingo, 6 de maio de 2018

Participação da equipa (Olivenza)

Representação a cargo de:
65km - João Valério, Samuel Nabiça
85km - Pedro Lourenço

Passada uma década sobre a fundação do nosso Clube, somente agora fizemos a primeira participação internacional da equipa em eventos organizados e, optámos por fazê-lo aqui mesmo ao lado, na vizinha Espanha e ex-território português, na bonita e nostálgica Olivença. A nossa comitiva chegou ainda no sábado, dando-nos oportunidade para um passeio apeado e desfrutar de um ótimo jantar na esplanada do restaurante Casa Maila. A nossa presença deveu-se a uma estreita colaboração com a Organização, que nos garantiu a pernoita no Albergue Municipal de Olivenza, edifício antigo alvo de remodelações, com as comodidades necessárias e excelentemente bem localizado.

Na manhã do evento após levantarmos, lá fomos à procura de onde tomar o pequeno-almoço, felizmente encontrámos onde, mas a oferta era escassa e fraca. Fomos dos primeiros a chegar ao secretariado, que funcionou bastante bem e rápido... pudera, chegámos 1 hora antes do previsto (às 9h portuguesas). O kit de inscrição trazia de oferta um bonito jersey alusivo ao evento, fazendo esta prova parte do Gran Trofeo Alqueva.

Estivemos presentes 4 elementos da equipa, o Jorge Rabaça - que cobriu fotograficamente o evento, João Valério e Samuel Nabiça participantes na distância de 65km e o Pedro Lourenço a competir na distância de 85km.

A partida, para meu desagrado, deu-se às 09h30 (10h30 em Portugal), o que desde logo significava apanhar mais calor, apesar da manhã não estar por aí-além quente... agradável até.

A colocação dos participantes na partida foi feita por boxes, saindo na frente os participantes nos 85km e depois os dos 65km. Além destas duas distâncias, havia também em disputa o Troféu Fatbike Duplas e o já aludido campeonato em disputa que tinha tido um prólogo no dia anterior.

Como é habitual, o Pedro Lourenço arrancou a todo o gás com o pelotão da frente e por lá se foi mantendo.


Os primeiros quilómetros foram bastante rolantes, conforme poderão atestar no gráfico no final desta reportagem, pelo que caí no erro de rolar à bruta à semelhança da maioria dos demais, pelo interior das bonitas paisagens rurais pejadas de charcos e animais na pastorícia.


O Samuel Nabiça foi para a minha distância, mas o que é certo é que vi-o somente na manga da partida e depois... nunca mais consegui vê-lo no embrenhado de participantes que ali competiam.

Houve uma zona da corrida, a rondar o km40, que deixei de ver as fitas de marcação, mas não foi por falta de as procurar, penso que não estavam mesmo lá, daí que me vi perdido e andei não sei quantos quilómetros enganado até que numa aldeia vi uma das zonas de abastecimento, onde aproveitei para repôr energias e voltar ao percurso já com uns quilómetros extra no pelo.


Uma das zonas de passagem que eu considerei das mais bonitas foi um single track que foi seguindo entre um muro de pedra e uma estreita linha de água, quase sempre debaixo de sobreiros.

Outra das zonas de passagem bastante bonita foi a que nos levou a passar nas margens da barragem de Piedra Aguda ao longo de cerca de 19km, de cujo momento não possuo fotos mas que poderão ver no vídeo abaixo publicado no final da reportagem.

Sensivelmente ao km40 comecei a sentir a roda traseira a fugir-me com regularidade, foi quando me apercebi de que tinha furado. Com alguma calma e aproveitando a situação para recuperar o fôlego, lá meti uma câmara de ar e passados alguns minutos voltei a fazer-me ao caminho. 


Por volta do km52 começaram as dificuldades após ter feito os anteriores quilómetros prego a fundo, não me salvaguardei para a subida que nos esperava... longa e que ia inclinando cada vez mais à medida que íamos subindo.


Lá bem no topo da serra de Piedra Furada, após uma extenuante e suada subida, encontrei o colega fotógrafo Jorge Rabaça, aproveitando a excelente vista para uma foto, descansar um pouco e ingerir uns líquidos.

A partir do km58 e até à meta, situada em Olivenza, foi sempre a descer... inicialmente em single track bastante técnico, mesmo como eu gosto, e depois em estrada rural, dando-me oportunidade de ultrapassar uns quantos participantes.


No final foi a surpresa total. Penso que para mim e para os meus colegas de equipa. O Samuel Nabiça fez 2.º lugar da geral nos 65km e o mesmo feito conseguiu o Pedro Lourenço nos 85km. Eu, pobre desgraçado, tive de contentar com um honroso 45.º, sensivelmente a meio da tabela. E foi desta forma gloriosa, com o pisar de 2 pódios, que marcámos a estreia internacional do Clube de BTT Zona 55.
O almoço-convívio foi num hotel às portas da cidade, muito espaçoso e agradável, onde fomos dos últimos a chegar, pois o Jorge Rabaça ficou retido na serra sem transporte de regresso. Comemos e pudemos repetir, sempre com palavras amigas de nuestros hermanos. Um evento a repetir, mas para a próxima já iremos preparados para a tal subida final. 
Track da distância 65km


CLASSIFICAÇÕES GERAIS
01.º - 03:17:49 - José Gonzalez (individual)
02.º - 03:30:26 - Samuel Nabiça (Clube de BTT Zona 55)
03.º - 03:32:18 - José Cacho (G. C. Barcarrota) 
45.º - 04:55:43 - João Valério (Clube de BTT Zona 55)
80.º - 06:26:53 - Último

01.º - 04:04:07 - Juan Garcia (Fernando Torres Probikes)
02.º - 04:22:15 - Pedro Lourenço (Clube de BTT Zona 55)
03.º - 04:25:03 - Rafael Calderón (La Tribu Embiciate)
16.º - 06:26:23 - Último




ÁLBUNS FOTOGRÁFICOS
Jorge Rabaça

Créditos à reportagem
Texto: João Valério
Fotos: Jorge Rabaça
Vídeo: Clube de BTT Zona 55

terça-feira, 1 de maio de 2018

Participação da equipa (Golegã)

Representação a cargo de:
20km - Abílio Bernardo, Cristina Guerra, Sofia Lopes.
35km - Carlos António, João Guerra, João Valério, Pedro Silva, Rui Almeida, Samuel Nabiça

Tratou-se de um passeio guiado, por uma causa solidária apelidada de "Vamos ajudar o Fraquito", a favor do Luís Jejum. E como somos um grupo de causas, até porque foi por conta de uma que nos fez juntar e tornar-nos no que somos hoje, como não podia deixar de ser... estivemos representados em grande número!

Os primeiros a chegar trataram de levantar os dorsais para os restantes elementos do nosso grupo.

O nosso pessoal foi chegando à hora combinada e lá nos fomos reunindo para uma manhã de btt em dia feriado, conhecer alguns trilhos novos na "vizinha" Golegã, confraternizarmos e, mais importante que tudo, ajudar numa boa causa!


Desta vez tivemos o privilégio da companhia de 2 meninas da nossa equipa, a Cristina e a Sofia, que participaram na distância dos 20km.


Para grande surpresa nossa, os trilhos que nos esperavam eram em parte do percurso utilizado para a competição internacional X-Terra, que este ano ali havia tido lugar, pelo que se esperavam dificuldades.



Antes do briefing, oportunidade para a nossa foto de grupo com o Luís Jejum.


O Luís Jejum mostrando as cores do Núcleo Sportinguista da Golegã.

A partida foi dada com algum atraso face ao anunciado, mas também ninguém estava preocupado com isso, o pessoal queria era ir andar de bicicleta.


Depois da partida seguiram-se algumas centenas de metros por ruas do interior da bonita vila da Golegã, antes de nos fazermos aos trilhos de terra batida.


Finalmente em terra batida, reconhecemos de imediato alguns caminhos que fizeram parte da 2.ª etapa da Rota dos Castelos 2015, evento por nós (Clube de BTT Zona 55) organizado.


Face aos últimos dias de chuva que anteciparam o evento, apanhámos algumas poças de água e pequenos ribeiros a transbordar, o que criou algumas filas para que todos pudessem passar em segurança e sem pressas.


As dificuldades começaram um pouco adiante, com inúmeras e inclinadas descidas e trilhos técnicos, diria mesmo que nunca participei num passeio de btt de tão curta distância que me tivesse custado tanto... fisicamente.


Já as escassos quilómetros da meta e nos últimos lanços de terra batida no interior da Reserva Natural do Paúl do Boquilobo, as marcações que até ali não havia estado grande coisa, pioraram! Enganámos-nos algumas vezes, mas por fim tudo se resolveu. Após o final, os banhos foram no parque de campismo da Golegã, porém aproveitámos a companhia alargada dos nossos elementos e fomos almoçar juntos a um restaurante local, ao invés de nos juntarmos ao restante pessoal e almoço da Organização deste evento.


ÁLBUNS FOTOGRÁFICOS
Urbina Varela


Créditos à reportagem
Texto: João Valério
Fotos: João Valério, Urbina Varela 
Vídeo: Clube de BTT Zona 55